Two Casual looks and some thoughts on Carolina Deslandes' raw interview
Acabei de ver a entrevista da Carolina Deslandes para o Alta definição e ainda tenho a cara molhada das lágrimas que verti. Não porque estou triste mas porque, tal como a entrevistada disse, o choro é uma forma de expressão. Neste caso julgo que estas lágrimas provenham da ressonância que as palavras que ela tão bem combina, não só quando escreve mas também quando fala ou canta, têm em mim. O seu discurso não tem respostas ensaiadas, apenas a fluidez que quem não tem medo de dizer a coisa errada, de quem não sente a necessidade editar as suas ideias para agradar a gregos e troianos, de quem é, tal como a própria confessa, acima de tudo fiel à sua essência. Carolina apresenta-se nesta entrevista segura de si mesma mas ao mesmo tempo sem medo da vulnerabilidade. E é desta capacidade de se abrir tão honestamente que brota a sua força e esta avalanche de emoções que faz eco em todos nós. A verdade que o seu discurso transporta despe os corações de quem a ouve de qualquer armadura que tenham vestidos. Ainda que esta seja uma entrevista vista por milhares de pessoas, a intimidade desta conversa e a disponibilidade da Carolina para visitar todas as partes de si faz com que o espectador se sinta incluído. Com que se reveja em muitas das coisas que diz e se aperceba que, tal como a cantora profere, afinal somos todos só humanos a tentar fazer o melhor que pudemos. Apesar de não ser muito próxima da Carolina pessoalmente sempre acompanhei a sua carreira e expressei a minha admiração por ela. Acompanho-a nas redes sociais, leio o seu blog e já revisitei o seu livro várias vezes, portanto esta sinceridade com que pincela tudo aquilo que faz não é novidade para mim. Ainda assim sempre que a mesma toca nos episódios mais sensíveis desta sua ainda curta jornada pela vida, comovo-me como se fosse a primeira vez que a ouvisse. Há qualquer coisa de mágico nela e nas suas canções, ou orações como a Carolina lhes chama, que mexe comigo consecutivamente. Talvez a explicação para o impacto que ela tem em mim esteja no facto da mesma representar esta ideia de possibilidade. A possibilidade de ser duplamente mãe quando se é tão jovem e simultaneamente ter uma carreira, a possibilidade de perdoar quem mais nos magoa, a possibilidade de amar para a vida toda, possibilidade de tornar um sonho realidade...a possibilidade de ser, finalmente, FELIZ!
I just saw Carolina Deslandes' interview for Alta definição and my face is still wet from the tears that I shed. Not because I'm sad but because, as the interviewee said, crying is a form of expression. I think that these tears come from the resonance that the words she combines so well, not only when she writes but also when she speaks or sings, have in me. Her speech has no rehearsed answers, only the fluidity of someone who isn't afraid to say the wrong thing, who doesn't feel the need to edit her thoughts to please everyone, who is, as she herself confesses, above everything faithful to her essence. Carolina appears so confident in this interview but at the same time she isn't afraid of vulnerability. It's from this ability to open up so honestly that sprouts her strength and this avalanche of emotions which echoes in all of us. The truth that her speech conveys undresses the hearts of those who listen to her of any armours they might be wearing. Although this is an interview seen by thousands of people, the intimacy of this conversation and the willingness of Carolina to visit all parts of herself makes the viewer feel included. It allows everyone to review themselves in many of the things she says and realize that, as the singer utters, we're after all just humans trying to do our best. Although I'm not very close to Carolina in person, I always followed her career and expressed my admiration for her. I follow her on social media, I read her blog and have revisited her book several times, so this sincerity which pinpoints everything she does is not news to me. Yet whenever she touches the most sensitive episodes of her still short journey through life, I feel as if it were the first time I heard her speak about them. There is something magical about her and her songs, or prayers as Carolina calls them, which moves me again and again and again. Perhaps the explanation for the impact she has on me is that she represents this idea of possibility. The possibility of being a mother twice in your early twenties and simultaneously having a career, the possibility of forgiving those who hurt us the most, the possibility of loving deeply, the possibility of making a dream come true ... the possibility of being, after all, HAPPY!
Este post não serve só para falar do quão bonita foi a entrevista da Carolina mas também para vos mostrar dois looks casuais que usei na semana passada. É neste tipo de roupa que mais confiante me sinto, calças de ganga, tshirts brancas, macacões e casacões de malha são a minha praia. Gosto em particular das jeans que estou a usar nestas fotografias porque têm aquele ar vintage mas acentam que nem uma luva. Já andava há muito a querer umas jeans com esta tonalidade mas todas as de que gostava eram da ReDone e custavam os olhos da cara. Eu sou muito esquisitinha no que toca a jeans, para mim é importante que sejam de qualidade e não percam a forma. Estas que encontrei surpreendentemente são da J.Galt, cumprem isso tudo e foram baratinhas (apenas 30 libras). Isto não é publicidade é apenas uma partilha, porque, tal como eu, pode ser que andem à procura de umas jeans com um bom fit mas não estejam dispostas a pagar £200 ou mais que é o que custam as da ReDone de que eu tanto gosto.
This post is not just to talk about how beautiful Carolina's interview was but also to show you two casual looks I wore last week. It's in this type of clothing that I feel more confident: jeans, white T-shirts, overalls and big knitted cardigans are my thing. I especially like the jeans I'm wearing in these shots because they have that vintage vibe but also fit like a glove. I'd been wanting a new pair of jeans in this wash forever, but all the ones I liked were from ReDone and crazily expensive. I'm very funny when it comes to jeans, it's important to me that they're of good quality and don't lose their shape. These are, surprisingly, from J.Galt and do the job for only £30. This is not an ad by the way, it's just a tip, because maybe, just like myself, you might be looking for jeans with a good fit but not be in the position of spending £200 or more, which is how much the ReDone ones I like cost.
What I wore:
T-shirt: Essential Antwerp
Jeans: J. Galt (sold out online but available at the Brandy Melville's shop in Shoreditch, London)
White jumpsuit: ASOS
Chunky Cardigan: ASOS
* These are my own images and they may not be used for commercial purposes without prior consent. In case of a repost please credit me.