Friendship & heath wave
Although it had been over a year since we last met, we greeted each other as if we'd seen each other yesterday and, that my dear reads, is true friendship. The tight hug I gave her as soon as we saw each other squeezed all the accumulated longing we had in us. As if to be sure that we weren't dreaming, we stepped away and when our eyes met again proving that the moment was in fact real, we returned to the comfort of our embrace. Those who live outside of their birth country know that these hugs are the safe harbour we often resort to when, although in one of the most cosmopolitan cities in the world, feel alone – I missed you Gitanila. As if to compensate for the fact that we have only been seeing each other through screens during this past year we spent the day coming back to each other's arms. In between we sipped cocktails and dove into the pool, which is something we had never done together in the UK since such high temperatures have never been experienced in any previous summers we spent here. Because Gitalina is not exactly great at maintaining digital communication (she blames it on the expensive internet tarrifs of Mozambique), we spent hours and hours catching up in hopes of absorbing all the information in arrears. This day in the company of Chloe and Tita (or Tits as I call her), side by side in a pool somewhere in the hinterland of England, felt like a holiday in the south of France. Ins't friendship and a bit of sunshine a true luxury?
Ainda que tenha passado para lá de um ano desde a última vez em que nos vimos, sabe-se que se trata de amizade verdadeira quando nos cumprimentamos como se nos tivéssemos visto ontem. O seu abraço apertado assim que nos vimos espremeu as saudades acumuladas que tínhamos em nós. Como que para ter a certeza de que não estamos a sonhar, afastámo-nos e quando o nosso olhar se voltou a encontrar comprovando que este mo mento era, de facto, real voltámos ao conforto do nosso abraço. Quem vive fora do país em que cresceu sabe que estes abraços são o porto seguro a que com frequência recorremos quando, ainda que numa das cidades mais cosmopolitas do mundo, nos sentimos sós - fazes tanta falta Gitanila. Como para compensar o facto de só nos termos visto através de ecrãs durante este ano que passou passámos o dia a voltar para os braços dela. Pelo meio demos muitos mergulhos na piscina, coisa que nunca tínhamos feito juntas no Reino Unido uma vez que nunca havíamos experienciado temperaturas destas em verão algum anterior. Como a Gitalina não é propriamente a pessoa mais dada às comunicações digitais, passámos horas e horas à conversa na esperança de comprimir num dia só toda a informação em atraso. Este dia na companhia da Chloe e da Tita (ou Tits como lhe chamo), lado a lado numa piscina algures no interior de Inglaterra, soube-me que nem umas férias no sul de França. Digam lá que amizade não é um luxo?
On this day I took only a disposable camera because I wanted to document the day without worrying about capturing perfect images. Thanks to this experience I discovered that I can be much more present this way since I don't have the opportunity to review the photos on the camera. Besides, I didn't have to edit any of the photos, I liked the way they were after being developed, I even like that the quality isn't great. Somehow I feel that this is a much more pleasurable and legitimate way of capturing reality. This post already comes with a few months of delay, I wanted to have done it in July when this reunion took place but meanwhile other things got in the way and I never got the chance of publishing it. I still really wanted to post it because it was a very happy day and because, since Tita lives in Mozambique, I don't know when something like this will happen again, maybe at my wedding...
Levei comigo neste dia uma câmera descartável porque queria documentar o dia sem me preocupar em capturar imagens perfeitas. Graças a esta experiência descobri que consigo estar muito mais presente desta forma uma vez que não tenho a oportunidade de rever as fotografias na máquina. Para além disso não tive que editar nenhuma das fotografias, gostei da forma como ficaram depois de relevadas e gosto também da pouca qualidade que têm. De algum modo sinto que esta é uma forma muito mais prazerosa e legítima de capturar a realidade. Este post já vem com alguns meses de atraso, queria tê-lo postado em Julho quando esta encontro se deu mas entretanto meteram-se outras coisas pelo meio e nunca mais o fiz. Ainda assim queria mesmo muito publicá-lo porque realmente foi um dia muito feliz e porque, uma vez que a Tita vive em Moçambique, não sei quando algo do género se voltará a repetir, talvez no meu casamento...
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